segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Socialismo


CASO VERÍDICO


Um professor de economia na universidade Texas Tech disse que ele nunca reprovou um só aluno antes, mas tinha, uma vez, reprovado uma classe inteira.

Esta classe em particular tinha insistido que o socialismo realmente funcionava: ninguém seria pobre e ninguém seria rico, tudo seria igualitário e 'justo'.

O professor então disse: "Ok, vamos fazer um experimento socialista nesta classe. Ao invés de dinheiro, usaremos suas notas nas provas."

Todas as notas seriam concedidas com base na média da classe, e portanto seriam 'justas'. Isso quis dizer que todos receberiam as mesmas notas, o que significou que ninguém seria reprovado. Isso também quis dizer, claro, que ninguém receberia um "A"...

Depois que a média das primeiras provas foi tirada, todos receberam "B". Quem estudou com dedicação ficou indignado, mas os alunos que não se esforçaram ficaram muito felizes com o resultado.

Quando a segunda prova foi aplicada, os preguiçosos estudaram ainda menos - eles esperavam tirar notas boas de qualquer forma. Aqueles que tinham estudado bastante no início resolveram que eles também se aproveitariam do trem da alegria das notas. Portanto, agindo contra suas tendências, eles copiaram os hábitos dos preguiçosos. Como um resultado, a segunda média das provas foi "D".

Ninguém gostou.

Depois da terceira prova, a média geral foi um "F".

As notas não voltaram a patamares mais altos, mas as desavenças entre os alunos, buscas por culpados e palavrões passaram a fazer parte da atmosfera das aulas daquela classe. A busca por 'justiça' dos alunos tinha sido a principal causa das reclamações, inimizades e senso de injustiça que passaram a fazer parte daquela turma. No final das contas, ninguém queria mais estudar para beneficiar o resto da sala.

Portanto, todos os alunos repetiram o ano... para sua total surpresa.

O professor explicou que o experimento socialista tinha falhado porque ele foi baseado no menor esforço possível da parte de seus participantes.

Preguiça e mágoas foi seu resultado. Sempre haveria fracasso na situação a partir da qual o experimento tinha começado.

"Quando a recompensa é grande", ele disse, "o esforço pelo sucesso é grande, pelo menos para alguns de nós. Mas quando o governo elimina todas as recompensas ao tirar coisas dos outros sem seu consentimento para dar a outros que não batalharam por elas, então o fracasso é inevitável."

"É impossível levar o pobre à prosperidade através de legislações que punem os ricos pela prosperidade. Cada pessoa que recebe sem trabalhar, outra pessoa deve trabalhar sem receber. O governo não pode dar para alguém aquilo que não tira de outro alguém.

"Quando metade da população entende a ideia de que não precisa trabalhar, pois a outra metade da população irá sustentá-la, e quando esta outra metade entende que não vale mais a pena trabalhar para sustentar a primeira metade, então chegamos ao começo do fim de uma nação.

É impossível multiplicar riqueza dividindo-a."

Adrian Rogers, 1931


segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Quero voltar a ser feliz!


Quero voltar a ser feliz

Fui criado com princípios morais comuns.

Quando criança, ladrões tinham a aparência de ladrões e nossa única preocupação em relação à segurança era a de que os “lanterninhas” dos cinemas nos expulsassem devido às batidas com os pés no chão quando uma determinada música era tocada no início dos filmes, nas matinês de domingo.

Mães, pais, professores, avós, tios, vizinhos eram autoridades presumidas, dignas de respeito e consideração.

Quanto mais próximos, e/ou mais velhos, mais afeto.

Inimaginável responder deseducadamente à policiais, mestres, aos mais idosos, autoridades.

Confiávamos nos adultos porque todos eram pais e mães de todas as crianças da rua, do bairro, da cidade.

Tínhamos medo apenas do escuro, de sapos, de filmes de terror.

Hoje me deu uma tristeza infinita por tudo que perdemos.

Por tudo que meus netos um dia temerão.

Pelo medo no olhar de crianças, jovens, velhos e adultos.

Matar os pais, os avós, violentar crianças, seqüestrar, roubar, enganar, passar a perna, tudo virou banalidade de notícias policiais, esquecidas após o primeiro intervalo comercial.

Agentes de trânsito multando infratores são exploradores, funcionários de indústrias de multas.

Policiais em blitz são abuso de autoridade.

Regalias em presídios são matéria votada em reuniões.

Direitos humanos para criminosos, deveres ilimitados para cidadãos honestos.

Não levar vantagem é ser otário.

Pagar dívidas em dia é bancar o bobo, anistia para os caloteiros de plantão.

Ladrões de terno e gravata, assassinos com cara de anjo, pedófilos de cabelos brancos.

O que aconteceu conosco?

Professores surrados em salas de aula, comerciantes ameaçados por traficantes, grades em nossas janelas e portas.

Crianças morrendo de fome!

Que valores são esses?

Carros que valem mais que abraço, filhos querendo-os como brindes por passar de ano.

Celulares nas mochilas dos recém saídos das fraldas.

TV, DVD, vídeo-games...

O que vai querer em troca desse abraço, meu filho?

Mais vale um Armani do que um diploma.

Mais vale um telão do que um papo.

Mais vale um baseado do que um sorvete.

Mais valem dois vinténs do que um gosto.

Que lares são esses?

Jovens ausentes, pais ausentes.

Droga presente.

E o presente?

Uma droga!

O que é aquilo?

Uma árvore, uma galinha, uma estrela, ou uma flor?

Quando  foi que tudo sumiu ou virou ridículo?

Quando foi que esqueci o nome do meu vizinho?

Quando foi que olhei nos olhos de quem me pede roupa, comida, calçado sem sentir medo?

Quando foi que me fechei?

Quero de volta a minha dignidade, a minha paz.

Quero de volta a lei e a ordem.

Quero liberdade com segurança!

Quero tirar as grades da minha janela para tocar as flores!

Quero sentar na calçada e ter a porta aberta nas noites de verão.

Quero a honestidade como motivo de orgulho.

Quero a vergonha, a solidariedade.

Quero a retidão de caráter, a cara limpa e o olho no olho.

Quero a esperança, a alegria.

Teto para todos, comida na mesa, saúde a mil.

Quero calar a boca de quem diz: “a nível de”, enquanto pessoa.

Abaixo o “TER”, viva o “SER”!

E viva o retorno da verdadeira vida, simples como uma gota de chuva, limpa como um céu de abril, leve como a brisa da manhã!

E definitivamente comum, como eu.

Adoro o meu mundo simples e comum.

Vamos voltar a ser “gente”?

Discordar do absurdo.

Construir sempre um mundo melhor, mais justo, mais humano, onde as pessoas respeitem as pessoas.

Ter o amor, a solidariedade, a fraternidade como base.

A indignação diante da falta de ética, de moral, de respeito...

Utopia? Não...

...hein? Quem sabe?...

...se você e eu fizermos nossa parte e contaminarmos mais pessoas, e essas pessoas contaminarem mais pessoas.